Selecionados:
Demétrio Henrique Alves
Jefferson De Oliveira Santos
Marcos Mateus Da Silva
Marlos Henrique Alves Gomes
Michelle Leugim Da Silva Bernardes
Priscila Rezende Pinto
Ramon Wesley Paixão Ferreira
Sabrina Rauta
Sol Miranda
Val Souza
Experimentos para elaboração de uma poética da encruzilhada
Ministrante: Anderson Feliciano
Tropeço é o ato de bater em algo, e por momentos perder o equilíbrio do corpo, podendo haver queda ou não.
A proposta do Laboratório do Tropeço será construída em duas etapas: encontros vivências e intervenções performáticas.
Os encontros vivências possibilitará ampliar e aprofundar pesquisas relacionadas as temáticas raciais, estéticas descoloniais e ainda elaborar de forma sistemática propostas poéticas para a elaboração do que denominamos como poéticas da encruzilhada.
Para elaboração das intervenções performáticas me interessa pensar a “imagem em detrimento do diálogo”, criando uma proposta estética que ampliem as percepções dos corpos negros habitando poéticamente os espaços elegidos com desejos de reconfigura-los.
Interessa-me ainda pensar em uma proposta onde o dramático (texto) e o cênico (performativo) possam estar imbricados e refletir sobre o limites entre o representacional e o ficcional.
* O tropeço como ponto de partida.
* O corpo negro em um equilíbrio precário numa sociedade racista é potencia para criação/construção das intervenções performáticas.
* O equilíbrio precário como realinhamento que apontará para a elaboração de uma poética da encruzilhada.
* Narrativas fragmentadas que possam reconfigurar materialmente e simbolicamente o território do comum.
Anderson Feliciano é Mestrando em Dramaturgia e Pós – graduado em Estudos Africanos e Afro-brasileiros (2009) pela PUC – Minas, além de Performer e Dramaturgo. Desde 2007 vem desenvolvendo projetos focados nas questões raciais e de gênero. É autor dos livros infantis “A Verdadeira História do Saci Pererê” (2009) e “Era Uma Vez em Pasárgada” (2011). Foi vencedor do Primeiro Prêmio de estímulo a novos dramaturgos promovido pelo Clube de Leitura (Belo Horizonte – 2011) com o texto “Pequenas Histórias de trocas de pernas, peles e olhos nos seus arroubos e arredores” e ainda teve o texto “Antes que Aconteça Muita coisa Pode Acontecer” selecionado para uma leitura dramática no concurso promovido pelo projeto Negro Olhar (Rio de Janeiro – 2011). já escreveu textos dramáticos para companhias de Brasil, Chile e Argentina. Como performance há participados de festivais por vários países da América Latina.